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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Polícia monta operação de guerra para julgamento do fundador do PCC

16/11/2005 08h23 – Atualizado em 16/11/2005 08h23

Midiamax News

Equipes da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) montaram operação de guerra nas proximidades do Fórum de Campo Grande para o julgamento de José Márcio Felício, o “Geléia”, apontado como fundador do PCC (Primeiro Comando da Capital) – facção criminosa criada em São Paulo para comandar ações criminosas de dentro das unidades penais do Brasil. Ele é suspeito de ser o mandante do assassinato de Antônio Carlos de Lima, crime ocorrido em 2000, no EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima) da Capital. O presidiário Luciano Rogério Ardel confessou autoria do assassinato de Antônio Carlos de Lima e, na ocasião, os policiais civis afirmaram que o crime teria sido motivado por vingança. O esquema policial é mantido em sigilo porque os policiais temem o resgate do presidiário e as ruas de acesso ao Fórum, situado na área central, estão todas interditadas, sendo que a previsão é que “Geléia” chegue ao Fórum às 8h30. José Márcio Felício e outra liderança da facção, Júlio César Guedes Moraes, o “Julinho”, foram transferidos em fevereiro de 2002 do EPSM para a Penitenciária Bangu I, localizado no Estado do Rio de Janeiro. Eles prometiam promover atentados em série na carceragem, caso não fossem removidos. Na época, integrantes do PCC exigiam o retorno dos líderes para São Paulo. Depois da transferência dos fundadores do PCC para outros estados, os integrantes da facção promoveram vários atentados a bomba em São Paulo. Eles explodiram três granadas na Secretaria de Administração Penitenciária.

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