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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Acusado de seqüestro morto na penitenciaria

24/11/2005 16h36 – Atualizado em 24/11/2005 16h36

Russo

Robert Rafael Sanabria Arce, de 29 anos, ex-guarda da empresa Avispón, que se encontrava preso desde de 26 de maio passado depois de ser acusado de estar envolvido no seqüestro da empresaria, Gilda Maria Estela Vargas, foi assassinado com vários golpes de chuço no interior de uma das celas da penitenciária de Tacambú.Os autores do assassinato segundo a direção do complexo, foram os irmãos Sérgio César, 26, e Santiago Sebastián Servín Rolón, de 23 anos, ambos presos desde 2002 por roubo agravado por coação sexual.O diretor de Tacumbú, Anildo Caballero Ortega, disse na quarta-feira que os irmãos ingressaram por volta das 13h30 na cela VII, onde se encontrava Robert Sanabria e o matou com o uso de facas caseiras, com golpes no abdômen, rosto e no braço esquerdo.OR IRMÃOSApós o homicídio, os irmãos Servín Rolón se desfazerem das armas utilizadas e se misturaram com o restante dos presidiários, porém dois guardas presidiários que estavam próximos da cela perceberam a manobra deles, e socorreram a vítima até a enfermaria, porém dada à gravidade dos ferimentos, Robert Sanabria foi transferido para o Centro de Emergências Médicas, porém já chegou morto.Por volta das 16 horas, Lídia Valdez, esposa de Robert Sanabria chegou ao Centro de Emergências Médicas, depois de ter sido comunicada pelos funcionários da penitenciária, que o marido dela havia sido vítima de agressões, que resultaram na morte deles.A dupla assassina depois de ouvida pela direção da penitenciária, foi recolhida a cela de isolamento.POR DINHEIROO diretor da prisão explicou na quarta-feira que as causas do crime cometido pelos autores seriam um “ajuste de contas”, após a vítima não ter pagado uma divida para com eles.Já fontes da promotoria disseram não descartar que o homicídio tenha sido praticado por queima-de-arquivo, pois Robert Sanabria era uma das peças chave nas investigações sobre o seqüestro seguido de morte da empresária paraguaia, Gilda Vargas, ocorrido em 28 de agosto de 2003, mesmo após a família dela na época ter pagado um resgate de cerca de 60 mil dólares, em duas vezes.

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