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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Camareira de motel mantém versão que incrimina cabo da PM

24/11/2005 13h42 – Atualizado em 24/11/2005 13h42

Midiamax News

Durante reconstituição dos procedimentos realizados no dia 21 de junho deste ano, quando os corpos de Murilo Boarin Alcalde e Eliane Ortiz foram encontrados no quarto 42 do Motel Chega Mais, em Campo Grande, a camareira Fernanda Alexandra, que está inserida no Serviço de Proteção à Testemunha, manteve a versão que incrimina o cabo PM Adriano de Araújo Melo. Segundo o advogado Abadio Rezende, a ex-funcionária do motel disse que o policial militar se aproximou dela e fez as ameaças após ela tê-lo visto pela manhã próximo ao quarto 42. Ela também confirmou que viu o sargento PM Getúlio Morelli dos Santos lavar as mãos na recepção do motel quando a perícia já estava no local, no entanto, em nenhum momento disse ter visto sangue. Abadio também disse que os três promotores que estavam na reconstituição do dia em que o casal foi encontrado morto tiveram uma longa conversa com a camareira antes dos procedimentos começarem. Fernanda saiu do motel em uma viatura do Núcleo de Operações Especiais da PRF (Polícia Rodoviária Federal) escoltada por outra viatura. Já o cabo Adriano saiu em um carro, que pode ser da polícia, com mais outras cinco pessoas, entre elas policiais da PM2 – serviço reservado da Polícia Militar. Hélio Filho Desde o mês passado a PM colhe depoimentos de pessoas ligados ao crime e também ao Motel Chega Mais, sendo que já foram ouvidas as funcionárias Darlene Ribeiro da Silva e Judite dos Reis Pereira, o gerente Francisco Duarte, o dono Antônio Cândido Neto e o vigia Mário Sérgio Souza. A intenção da instituição é identificar aspectos do inquérito feito pela Polícia Civil para não repetir procedimentos já realizados na investigação para apontar os culpados pelo duplo homicídio.

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