24/11/2005 09h07 – Atualizado em 24/11/2005 09h07
RMT online
Deve acontecer daqui a pouco mais uma reconstituição do Caso Motel, que investiga a morte de Murilo Alcalde e Eliane Ortiz, ambos com 22 anos. Algumas pessoas ligadas às investigações já estão no local. Essa será a segunda reconstituição a ser realizada. Reconstituição – A primeira reconstituição do crime aconteceu no dia 30 de setembro, e durou cerca de duas horas. Dentro do motel estavam funcionários, proprietários, sete delegados da Polícia Civil e peritos, além dos três PMs que atenderam a ocorrência no dia do crime, Getúlio Morelli, Edmar Alves e o tenente Souza Lima. Ao todo mais de 60 pessoas. A imprensa ficou do lado de fora, mas alguns jornalistas foram convidados para participar da reconstituição.Os três PMs que atenderam a ocorrência contaram aos delegados o que viram na garagem do motel, dia 21 de junho, o dia do crime. Durante a reconstituição o sargento Getúlio Morelli teve o dedo perfurado pelos peritos para simular o ferimento que ele teve quando veio atender a ocorrência. O sangue do sargento foi encontrado na garagem do motel. Mas os delegados não conseguiram terminar o trabalho como pretendiam. Umas das camareiras, a primeira pessoa que teria visto os corpos, se negou a participar da reconstituição e contar aos policiais o que viu no quarto.No fim da reconstituição a polícia começou a fazer prisões. A camareira foi a primeira a ser algemada. Ela foi presa porque teria mentido aos policiais e durante a prisão acabou desmaiando.O vigia Mário Sérgio Borges de Souza, o gerente Francisco Couto e a atendente Judithe dos Reis Pereira também foram presos. Segundo a polícia eles de alguma forma teriam atrapalhado as investigações.