25/11/2005 14h51 – Atualizado em 25/11/2005 14h51
Assessoria de Imprensa
O Procurador Federal, Dr.Marcos Salaty, da Comarca de Três Lagoas, convocou e recebeu n quinta-feira, dia 24, o secretário executivo da Econg, entidade de defesa ambiental da região, Roberto Franco, para depoimento sobre denuncias feita naquele órgão sobre o abandono da Ilha Comprida, área de 3 mil alqueires, de responsabilidade da Cesp, após desapropriação de posseiros, há cinco anos, executada pela companhia de produção de energia.
No depoimento ao Procurador, Franco, confirmou suas denuncias, acrescentando outros elementos que a entidade julga importantes na tomada de providencias judiciais que obriguem a empresa a assumir efetivamente responsabilidades pela área, que vem sendo degradada pelo assoreamento, caça e trafico de animais silvestres, algumas espécies em listas de extinção, bem como as grandes queimadas que acontecem há cinco anos e destroem tudo, fauna, flora e recursos hídricos existentes naquele patrimônio natural, inclusive um reflorestamento de 80 mil mudas feito pela própria Cesp, e no entender do ambientalista, a Ilha Comprida, necessita urgente de administração, fiscalização concreta e projetos sérios e viáveis para sua preservação.O Procurador Federal, recebeu também outros diretores da Econg, Hamilton Rodrigues Mendes, gestor ambiental e Edwilson dos Santos Lima, técnico de segurança, ouvindo-os sobre este e outros graves problemas ambientais, que acontecem na região, principalmente os de esfera federal.Segundo Edwilson Lima, “para a Econg foi muito positiva esta audiência com o Dr. Marcos Salaty, que foi receptivo e atento a detalhes daquilo que falávamos, acredito que iniciamos um processo de parceria, séria, transparente e determinante, que levará a outras ações para a preservação ambiental em nossa região, para nós é motivador contar com o apoio e colaborar com a Procuradoria Federal, que somado ao apoio do Dr. Antônio Carlos de Oliveira Garcia, Promotor Publico Estadual de Três Lagoas, só trará benefícios para a qualidade de nossas comunidades e para todo o meio ambiente”. A Econg, segundo afirmaram os ambientalistas, terá acesso sempre que necessário ao Gabinete da Procuradoria Federal, para oferecer denuncias quando preciso, avaliar projetos, e ações da entidade ambiental.
Para a Econg, agora, é preciso encaminhar junto a Procuradoria Publica Federal de Araçatuba, providencias contra industrias frigorificas que estão há anos poluindo o ar e destruindo áreas de mananciais no município de Andradina e como os córregos que deságuam e poluem o rio Tietê, poluem também o rio Paraná, um rio federal, com o aumento excessivo de algas, contaminação de peixes, entre outros problemas.A Econg estará nos próximos dias, convidando instituições de ensino, entidades publicas e privadas para encaminhar discussão sobre a criação do “MOVIMENTO SOS ILHA COMPRIDA”.
