25/11/2005 08h38 – Atualizado em 25/11/2005 08h38
Da Redação
A psicóloga da Unei (Unidade Educacional de Internação), de Três Lagoas, Célia Regina de Souza juntamente com o diretor da unidade, Wilson Medina, elaboraram e já protocolaram um projeto para jovens na faixa etária de sete a 15 anos, que estejam em situação de risco e envolvidos com entorpecentes. O projeto foi entregue ao presidente da Câmara Municipal, José Augusto Morila Guerra, no dia 17 deste mês. “Aproveitamos que estava sendo realizado um debate sobre o Eca e entregamos o projeto”, disse Medina.Ele explicou que o projeto, cujo nome sugestivo é “Projeto Reeducativo Arco íris”, foi apresentado à prefeita Simone Tebet, no início do ano. Na ocasião participaram da reunião representantes do Cmdca (Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente) e representantes da Unei. “A prefeita aparentou ter gostado do projeto e pediu uma reunião no começo do 2º semestre, alegando ter mais tempo par avaliar o projeto e buscar parceiros para o desenvolvimento dele”, disse Medina. Ele acrescentou que durante o debate realizado, já solicitou a reunião com a prefeita através da médica pediatra, Anastácia Iwanow Vanuchi, que na solenidade estava representando o Cmdca.PROJETOCélia informou que o desenvolvimento do projeto contou com parceiros como, técnicos da Unei, o psicólogo do Ministério Público, Sydnei Ferreira Júnior, representantes do Cmdca, Conselho Tutelar e representantes do poder judiciário. “Como cheguei a pouco tempo no município, não conheço muito bem a realidade dos jovens, por isso decidi reunir todas essas pessoas para acrescentar detalhes no projeto”, explicou Célia. Ela é do município de Ladário (MS) e trabalhava em Corumbá.Célia enfatizou que o projeto tem como objetivo intervir nas ações dos jovens e nas famílias deles. “Queremos realizar um trabalho de orientação e prevenção aos jovens. A família é essencial para o desenvolvimento do projeto. Iremos trabalhar a parte espiritual, orgânica e emocional de todos”. O projeto também pretende desenvolver um trabalho extensivo. “Almejamos construir um albergue e um ambulatório, com profissionais na área da saúde, social, e outros”, comentou Célia.A psicóloga informou que os jovens seriam encaminhados ao projeto através do Conselho Tutelar e do poder judiciário. “No começo do projeto, pretendemos trabalhar com 20 jovens do sexo masculino. Mas com certeza, em um futuro não muito distante, pretendemos trabalhar com jovens do sexo feminino”, finalizou ela.