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quarta-feira, 30 de abril de 2025

INCA: Estimativa de câncer para 2006 é divulgada hoje

28/11/2005 09h03 – Atualizado em 28/11/2005 09h03

Aquidauana News

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) do Ministério da Saúde apresenta hoje as Estimativas de Incidência por Câncer no Brasil para 2006. Segundo o INCA, deverão ocorrer mais de 472 mil casos novos, 234 mil entre os homens e 238 mil entre as mulheres. Os tumores mais incidentes na população brasileira serão os de pele não melanoma (116 mil), mama feminina (49 mil), próstata (47 mil), pulmão (27 mil) e cólon e reto (25 mil). Com 16% do território brasileiro, a região Centro-Oeste apresentará um percentual de 6% do total de casos novos de câncer previstos para ocorrer em 2006. Os mais incidentes entre os homens serão próstata (3.050), pulmão (1.030), estômago (880), cólon e reto (640) e cavidade oral, com 500 novos casos. Enquanto entre as mulheres, mama ocupará o primeiro lugar com 2.520 novos casos, seguido por colo do útero (1.430), cólon e reto (680), pulmão (560) e estômago (430).Muitos fatores contribuem para o aumento de casos de câncer em um país. Um deles, o envelhecimento da população, é um fenômeno decorrente, entre outros, do crescimento industrial, da urbanização, do desenvolvimento socioeconômico e da evolução da medicina. O Brasil reflete esse modelo em menor escala. A representação geográfica do risco de câncer evidencia as diferenças regionais.O centro-oeste brasileiro detém uma característica especial: há uma grande ocorrência de tumores típicos da urbanização e do crescimento industrial, como o de mama feminina, e outros, como o de colo do útero, relacionados ao baixo desenvolvimento socioeconômico. No Distrito Federal, capital brasileira, podemos encontrar uma das maiores taxas brasileiras de incidência de câncer de mama e, em Goiânia, capital do estado de Goiás, a maior de câncer do colo do útero.A Estimativa de Incidência por Câncer é baseada nos dados de incidência coletados nos 19 Registros de Câncer de Base Populacional – RCBP, localizados principalmente nas capitais. “O cálculo serve de base para o planejamento e organização das ações de prevenção e controle, em todos os níveis da atenção oncológica”, ressalta Gulnar Mendonça, coordenadora de Prevenção e Vigilância (Conprev) do INCA.Apesar da importância, as estimativas não devem ser comparadas entre si. “As informações são diferentes de um ano para o outro seja pela melhoria da qualidade, incorporação ou aumento da série histórica de RCBP ou mudanças na metodologia”, alerta Marceli Santos, técnica da Divisão de Informação da Conprev.

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