29/11/2005 14h17 – Atualizado em 29/11/2005 14h17
Efe
Mais de dois terços das injeções dadas nos glúteos dos pacientes não conseguem fornecer a dose prevista porque hoje em dia a camada de gordura é maior que antes e as agulhas não conseguem atingir o músculo glúteo, segundo um estudo divulgado em um congresso médico em Chicago. “Nosso estudo demonstra que a maioria das pessoas, principalmente as mulheres, não recebe a dose adequada através de injeções nas nádegas. Não resta dúvida de que a obesidade é a causa fundamental”, observou a médica Victoria Chan no congresso da Sociedade Radiológica da América do Norte.Segundo um comunicado divulgado na segunda-feira à noite, Chan explicou que “68% das injeções intramusculares não alcançam o músculo glúteo. A quantidade de tecido adiposo sobreposto excede o comprimento das agulhas geralmente empregadas”.Chan, do Hospital Adelaide and Meath, de Dublin, na Irlanda, que dirigiu a pesquisa, afirmou que o tecido adiposo tem menos vasos sangüíneos que o muscular e, portanto, uma menor quantidade do remédio injetado é absorvida pelo sistema arterial.Como conseqüência, “o paciente ou não recebe o benefício máximo do medicamento ou não recebe benefício algum, porque os níveis do remédio no sangue não são suficientes para surtir