01/12/2005 09h33 – Atualizado em 01/12/2005 09h33
Da Redação
Dia 1º de dezembro é o Dia Mundial de Combate à Aids. O DST/AIDS promoveu ontem algumas palestras para conscientização e também para esclarecer as principais dúvidas sobre a doença. Durante todo o dia de hoje, camisinhas e folhetos estão sendo distribuídos em diversos pontos da cidade. Estas ações fazem parte da programação da campanha promovida pelo DST/AIDS para lembrar o dia 1º de dezembro.Alguns estabelecimentos comerciais e supermercados estão engajados nesta campanha. Renée Cândido, gerente do Guaporé, loja de materiais de construção, acha que a responsabilidade não é só do governo. “A iniciativa privada deve ajudar de alguma forma a conscientizar a sociedade”, diz. Cândido afirma que as outras lojas da rede, em Andradina e Ilha solteira também estão engajadas na campanha. Os funcionários compareceram em massa a palestra ministrada ontem por representantes do DST/AIDS. O gerente ficou muito feliz. “Ninguém se importou em ficar depois do expediente e todos prestaram muita atenção”. A rede de lojas participa da campanha hoje e sábado. Todos os funcionários estarão vestidos com a camiseta do DST/AIDS.PARTICIPAÇÃOQuem trabalha na loja gostou da idéia. Antônio Adeílson Moraes Neto acha que a campanha está no caminho certo. “É uma grande atitude, pois muita gente não sabe a dimensão do problema que é a AIDS, e nem como se prevenir”, explica. Neto falou ainda que é importante que a sociedade saiba o que fazer para não levar a doença para dentro da família. “Se tiver com uma camisinha no bolso, não tem desculpa”, enfatiza.Igor Pereira dos Santos também apóia a campanha. Ele afirma que atitudes como essas são importantes não só para os funcionários da loja, mas também para toda a população. “A AIDS é uma doença que está inserida na sociedade, não há como negar”, argumenta.A Assembléia Mundial de Saúde transformou 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde. O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a Aids.