05/12/2005 09h01 – Atualizado em 05/12/2005 09h01
Jornal do Interior
Não houve ainda nenhuma transferência de presos da Cadeia Pública de Penápolis nos últimos dois dias para que a reforma do presídio seja iniciada. Até o fechamento desta edição, os cárceres ainda abrigavam os 36 presos restantes. Nem ao menos os 13 condenados, conforme o previsto, foram retirados da prisão. Segundo o diretor da Cadeia, Nivaldo Martins Coelho, a demora das remoções se justifica pela falta de vagas nas cadeias e penitenciárias do Estado de São Paulo. Com isso, fica impossibilitada a iniciação das reformas do prédio, que foi danificado na última rebelião, devido ação dos presos. Enquanto os detentos da parte da frente da cadeia não forem transferidos, as obras que serão feitas pela Prefeitura Municipal de Penápolis terão de esperar para serem começadas. Coelho afirma ainda que somente quando as celas forem esvaziadas será possível fazer um orçamento exato do custo da obra, além de estimar seu tempo de execução. A última transferência ocorreu em 30 de novembro, na qual quatro detentos foram removidos. Dois foram para o Centro de Ressocialização de Birigui. Eles ficarão presos no CR até as reformas da cadeia estiverem finalizadas. Outros dois receberam Alvará de Soltura e foram liberados. Esses fazem parte da lista de presos já condenados. Os nomes dos encarcerados não foram divulgados. Até agora 50 presos já foram removidos. Eles foram encaminhados para as cadeias de Catanduva, Jales, Pereira Barreto, Ilha Solteira, Mirandópolis, Andradina, Guarani d’Oeste, Estrela d’Oeste, Indiaporã, Santa Fé do Sul, Paulo de Faria, Votuporanga, Novo Horizonte, Urupês, Monte Aprazível, Nhandeara, CR de Birigui e CR de Araçatuba.
