13/12/2005 16h37 – Atualizado em 13/12/2005 16h37
Renata Prandini
Recebeu alta na última sexta-feira a criança de três anos que fazia tratamento de leishmaniose. Segundo o agente de saúde da Vigilância Epidemiológica, Antônio Roberto de Jesus Vieira Junior, a criança, moradora da Vila Zuque, havia iniciado o tratamento no dia 7 de novembro, quando a doença foi confirmada. Até o momento foram 21 casos de leishmaniose em Três Lagoas neste ano. Conforme dados da Vigilância, o mês com mais casos de leishmaniose na cidade, foi o de agosto, com cinco novos casos. Em segundo lugar vem o mês de setembro, com três casos confirmados. Em janeiro, a Saúde registrou um caso da doença na cidade. Em fevereiro foram dois casos. Nos meses de abril, maio e julho também foram registrados dois casos em cada mês. Em junho a Saúde registrou um caso da doença. Por enquanto, a Vigilância Epidemiológica não registrou casos de leishmaniose neste mês.MORTEAinda no mês de novembro faleceu uma criança de sete meses por leishmaniose em Campo Grande. De acordo com Antônio Roberto, uma das causas que levou a criança, que era moradora da Vila Piloto (Três Lagoas), à morte foi o diagnóstico tardio. O caso foi confirmado no dia 9 de novembro. “Na ocasião, a mãe da criança a levou em uma Unidade Básica de Saúde, onde o médico suspeitou de leishmaniose e encaminhou ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, onde foi constatada que a doença já estava em estágio muito avançado. Ela foi encaminhada no mesmo dia à Campo Grande”, comentou. A criança veio a óbito no dia 14, cinco dias após iniciar o tratamento na Capital. O agente explica que em casos de leishmaniose quanto antes for detectada a doença mais chances de respostas o paciente terá. Entre os sintomas da doença estão: febre durante muitos dias, fraqueza, barriga inchada, tosse seca, e perda de peso. “Sempre que os filhos apresentarem esses sintomas deve-se procurar o posto de saúde mais próximo imediatamente”.