13/12/2005 13h48 – Atualizado em 13/12/2005 13h48
Daniela Galli
Na semana passada o Projeto de Lei 5908/01, do Senado foi aprovado. A proposta prevê ao SUS (Sistema Único de Saúde) custear os gastos com transporte, alimentação e hospedagem de pacientes que necessitam de tratamento médico fora de seu domicílio. O projeto não deve seguir para sanção presidencial.A Secretaria de Saúde da cidade proporciona o transporte de pacientes cujos tratamentos não tenham em Três Lagoas. Segundo o diretor administrativo da secretaria, Jorge Martinho, cerca de 600 pacientes são transportados por mês aos centros de referências médicas conveniados à prefeitura. “As viagens são realizadas três vezes por semana até Campo Grande, Paranaíba, São José do Rio Preto e Barretos”. A prefeitura disponibiliza também passagens de ônibus de empresas particulares a alguns destes pacientes.AUMENTOO Fundo Municipal de Saúde é formado por recursos do Governo Federal e do Estado. A prefeitura também disponibiliza 15% da arrecadação para contribuir com o fundo. Martinho acredita que o repasse deve aumentar. “O projeto deve prever o valor que será pago a mais pela alimentação e pela hospedagem dos pacientes”.Três Lagoas, através dos postos de saúde e do CEM (Centro de Especialidades Médicas), possui grande parte dos tratamentos médicos. “Cerca de 70% dos cuidados cardiológicos são tratados aqui”, esclarece Martinho. Já os transplantes de órgãos são feitos em Campo Grande ou São José do Rio Preto. EM FALTAA cidade não possui oncologistas, mas a Secretaria de Saúde estuda um projeto para trazer estes especialistas para cá e montar um centro oncológico. “A prefeitura gasta muito com o transporte dos pacientes com câncer, pois o tratamento é muito longo”, diz Martinho. O diretor afirma, porém, que a montagem do centro não depende só da prefeitura, mas que trará grande economia ao município.