10/01/2006 17h19 – Atualizado em 10/01/2006 17h19
Midiamax News
O juiz federal Odilon de Oliveira determinou o relaxamento da prisão do empresário Márcio Irala de Lima, detido no dia 6 de dezembro pela PF (Polícia Federal) durante a Operação Breakdown. O juiz acatou a argumentação dos advogados de Irala, uma vez que a detenção era concomitante ao inquérito, já finalizado e recebido pela Justiça Federal.Os advogados Ricardo Trad, Abrão Razuk e Assaf Trad Meto protocolaram recurso na Justiça Federal, alegando que haviam sido encerrado os motivos que determinavam a prisão de Márcio Irala. Acusado de crime contra o sistema financeiro, corrupção ativa, fraude a licitações, a prisão de Irala foi mantida pois estaria prejudicando as investigações, destruindo provas e coagindo pessoas.Ricardo Trad explicou agora há pouco ao Midiamax que com a finalização do inquérito, não há motivos para a manutenção de Márcio Irala no Centro de Triagem, onde está preso desde o dia 20 de dezembro, vindo de cela da PF (Polícia Federal). Outro recurso havia sido protocolado no STF (Supremo Tribunal Federal), prejudicado pela decisão atual.A PF começou a apurar os trabalhos das empresas no dia 25 de setembro, quando foram presos João Coutinho e Benedito Paulo Coutinho, fornecedores de equipamentos de informática para a Tec Mac, que se utilizavam de notas frias de empresa de Palotina (PR) para enviar o material para as lojas em Mato Grosso do Sul que seriam, na verdade, provenientes do Paraguai. Operação Breakdown também foram detidos Hélio Mateucci, Rosângela Gusmão, Altair Pena Vieira, Elizio Sinthilo Kunyiosi, Eva Andréa Lourenço Paiva e Nelson Bartoloti. A PF ainda apreendeu formalmente 13 veículos das empresas e de uso pessoal dos donos da Tec Mac. Entre os automóveis confiscados durante a operação, está uma Ferrari e duas Mercedes-Benz avaliadas no mercado em R$ 1,152 milhão.
