12/01/2006 16h01 – Atualizado em 12/01/2006 16h01
Daniela Galli
A quantidade de moradores de rua é considerada uma questão social em muitos municípios. Este dado é alvo de uma pesquisa feita por uma Assistente Social da cidade.Isabel Cristina Ferreira afirma que sempre teve interesse neste tema. “O objetivo é traçar o perfil deste morador e saber por que ele se encontra nesta situação”. Ela já é formada em pedagogia pela UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) e graduou-se recentemente em Serviço Social na FAR (Faculdades reunidas) de Ilha Solteira. A conclusão do curso foi muito importante para Isabel. “Realizei meu sonho”, confirma. Isabel deve começar pós-graduação em março deste ano e tenta em fevereiro ingressar em um curso de mestrado na Unesp de Franca-SP. A sua pesquisa será anexada à sua tese. DADOS PRELIMINARESComo a pesquisa não foi concluída, não é possível calcular o percentual exato dos moradores de rua, mas a Assistente Social revela que vai trabalhar com estimativas. Os dados preliminares mostram que problemas familiares, separações conjugais e distúrbios mentais são os principais motivos que levam as pessoas a morarem na rua. “Muitas vezes a falta de oportunidades de emprego também faz com que as pessoas sejam marginalizadas” AJUDAIsabel diz que se baseia em artigos e livros sobre o tema e está em busca de outras fontes e aceita ajuda. Ela está em busca de uma matéria publicada em 1989 no Jornal do Povo, sobre moradores de rua. O texto diz que o então prefeito Miguel Tabox fretou dois ônibus para que os mendigos que perambulavam pela cidade na época fossem removidos até Araçatuba-SP. Esse material contém dados importantes para que Isabel possa continuar sua pesquisa. Se alguém tiver o jornal onde o texto foi publicado e quiser contribuir com mais este material, basta ligar para: 3522-3314.