18/01/2006 15h58 – Atualizado em 18/01/2006 15h58
Agência Brasil
O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, manteve hoje em 90 dias o prazo final para conclusão das obras emergenciais nas rodovias federais e estaduais. Durante a posse do novo diretor do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte), Nascimento rebateu as críticas de que a operação emergencial seria dispensável neste momento diante de um projeto de recuperação total. “Se não investirmos agora, para melhorar a trafegabilidade, quando fizermos algo mais duradouro, o custo será maior”, explicou o ministro. A operação tapa-buraco começou oficialmente no dia 9 de janeiro e envolve 26,4 mil km de estradas. Foram liberados R$ 440 milhões para as obras emergenciais. Outros R$ 3 bilhões estão sendo executados em projetos de longo prazo, não incluídos na operação. As obras de longo prazo são integralmente realizadas por empresas que passaram por processo de licitação. Só que, parte das empresas responsáveis pelas obras emergenciais foi contratada sem licitação, com base em um cadastro já existente. Elas ficaram responsáveis pela recuperação de 7,4 mil km de estradas da operação tapa-buraco. Por conta disso, hoje, o ministro dos Transportes voltou a falar que o reparo mal feito será destruído e a empresa responsável ficará sem pagamento. Nascimento pediu ao novo diretor-geral do DNIT, Mauro Barbosa da Silva, a apuração de todas as denúncias nesse sentido.
