26/01/2006 16h55 – Atualizado em 26/01/2006 16h55
Agora MS
A expectativa com que os sul-mato-grossenses aguardam a retomada do Trem do Pantanal parece ser proporcional a de pessoas de outros estados e de outros países, segundo Nilde Brun, diretora-presidenta da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), que integrou hoje a comitiva de secretários em visita à estação ferroviária de Porto Esperança, município de Corumbá. “O Trem do Pantanal é um produto que quando você fala dele em qualquer lugar do mundo, quando a gente teve a oportunidade de fazer isso, ele levanta uma expectativa muito grande.”Nilde Brun acrescenta que o diferencial desse produto, em comparação com outras iniciativas no Brasil de transporte turístico ferroviário, “é a beleza cênica única que o Pantanal oferece”.As paisagens pantaneiras, o valor patrimonial das estações da antiga Noroeste do Brasil (NOB), em revitalização, e as regiões da morraria de Urucum (Corumbá) e de Piraputanga (Aquidauana) são alguns dos atrativos.Nilde explica que há uma diferença fundamental no transporte de passageiros praticado até 1996, quando houve a interrupção, e a retomada em 2005. Anteriormente, o transporte não era destinado ao turismo, diferente de atual projeto. “Quando se trabalha o aspecto turístico, agrega-se valor, porque é envolvida a culinária, o artesanato, manifestações culturais.” A diretora-presidenta da Agitrams (Agência Estadual de Gestão de Integração de Transportes de Mato Grosso do Sul), Leatrice Couto, disse que a Fundtur e a Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com outras instituições, deverão promover a qualificação profissional da população local no campo do artesanato e gastronômico.A presidenta da Fundtur, Nilde Brun, disse ainda que o Trem do Pantanal é um fator de geração de emprego e renda, beneficiando indiretamente a população do entorno dos roteiros. “O ganho da sociedade é imediato.”
