28/01/2006 09h30 – Atualizado em 28/01/2006 09h30
AFP
Os seqüestradores de dois engenheiros alemães raptados na terça-feira no Iraque condicionaram a libertação dos reféns ao abandono por parte de Berlim de qualquer cooperação com o governo iraquiano, além da libertação das detentas das penitenciárias do país, afirma a edição de segunda-feira da revista Der Spiegel.
Na mensagem de vídeo enviada à rede de televisão Al-Jazeera, da qual a emissora só exibiu 30 segundos de um total de pouco mais de dois minutos, os seqüestradores pedem “a retirada imediata da embaixada da Alemanha no Iraque, o fim da cooperação com o governo iraquiano apóstata e a libertação das mulheres detidas nas prisões iraquianas”.
A revista não explica como teve acesso à totalidade da gravação, que segundo a publicação possui uma indicação de horário: “terça-feira às 10h08”, ou seja “apenas duas horas depois do seqüestro”. A Al-Jazeera informou que os seqüestradores não haviam divulgado nenhuma exigência para a libertação dos reféns.
No vídeo, os dois engenheiros alemães aparecem diante de quatro indivíduos armados e encapuzados, falam mas suas vozes não são audíveis. De acordo com a emissora do Qatar eles pedem ao governo de Berlim que facilite sua libertação.
Os seqüestradores pertencem ao grupo islamita “Ansar Al Tawhid wal Sunna” (Partidários da Unicidade e da Sunna).