30/01/2006 19h28 – Atualizado em 30/01/2006 19h28
Paulo Rocaro/Conesulnews.com
Uma jovem de 19 anos levou um susto ao tentar tirar o passaporte na Delegacia da Polícia Federal em Ponta Porã. Ela descobriu que legalmente foi declarada morta na primeira quinzena de janeiro, inclusive com direito a certidão de óbito. No início do ano uma jovem da mesma faixa etária faleceu em decorrência de distúrbios generalizados, após ser internada como portadora do vírus HIV. A família da falecida apresentou registro de nascimento para que o médico pudesse emitir a certidão de óbito e o corpo foi sepultado no Paraguai. O documento, que já foi localizado, havia sido extraviado pela jovem brasileira, que ao contrário da que morreu, está “vivinha da silva” e gozando da mais perfeita saúde. O caso está nas mãos de advogados de Ponta Porã, que tentam reverter a situação. De acordo com o Jornal de Notícias, hoje a brasileira possui todos seus documentos pessoais, mas não pode sequer fazer compras a crédito na cidade, por estar “legalmente morta”, embora não o esteja de fato.