30/01/2006 21h20 – Atualizado em 30/01/2006 21h20
Terra AP
Um promotor público de Dedham, Massachussets, nos Estados Unidos, colocou uma máscara de couro e encenou uma sessão de sadomasoquismo, na última sexta-feira, durante um julgamento. Uma “dominatrix” (praticante de sadomasoquismo) é acusada de homicídio culposo, por não ajudar um cliente enquanto este teve um enfarte. A polícia disse que Asher confessou que ela e seu namorado esquartejaram o corpo da vítima na banheira e o largaram atrás de um restaurante. O promotor Robert Nelson despejou sobre a mesa uma caixa de máscaras, colares e outros instrumentos durante seu discurso final. Nelson declarou que Barbara Asher estava tentando proteger seu negócio e “por isso não chamou a polícia”. “Depois de um engasgo, a cabeça dele caiu e Asher nada fez. Nada, por cinco minutos,” disse Nelson com sua voz abafada pela máscara. Asher, conhecida como Mistress Lauren M, é acusada por homicídio culposo e desmembramento de Michael Lord. De acordo com a polícia, o aposentado de 53 anos morreu em 2000 enquanto estava amarrado a uma réplica de um instrumento de tortura medieval dentro do condomínio de Asher. Seu corpo nunca foi recuperado. A advogada de defesa, Stephania Page, disse ao júri que o promotor não conseguiu demonstrar nenhuma prova incriminadora. “Nenhum corpo. Nenhum sangue. Nenhum DNA. Nenhuma prova”.