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sábado, 24 de maio de 2025

Líderes decidem votar barateamento de campanha eleitoral

08/02/2006 16h40 – Atualizado em 08/02/2006 16h40

O Globo Online

Em reunião na tarde desta quarta-feira, os líderes dos partidos chegaram a um entendimento em dois pontos pendentes do projeto de lei que pretende baratear o custo das campanhas eleitorais – a fixação de um teto de gastos nas campanhas e a prestação de contas pela internet – e querem pôr a matéria em votação no plenário da Câmara ainda hoje. Um dos grandes defensores do teto, o líder do PT, Henrique Fontana (RS), disse que ficou estabelecido que esse limite de gastos dos candidatos será estabelecido pelo Congresso, por meio de lei, até o dia 10 de junho. “Foi ótimo. O PT está feliz. As campanhas serão mais baratas e haverá mais igualdade entre os candidatos”, comemorou Fontana. O líder do PSB, Renato Casagrande (ES), explicou que o texto deve definir que, se o Congresso não estabelecer o teto até 10 de junho, a Justiça Eleitoral deverá fazê-lo. O PFL, que resistia à fixação do teto pelo Tribunal Eleitoral Eleitoral (TSE), gostou da proposta porque caberá ao Congresso a função de limitar os gastos. O líder do partido, Rodrigo Maia (RJ), disse que a proposta é boa porque dá tempo para o Congresso negociar o teto. Também fica proibido o uso de carros de som com mais de 1.200 watts. Apesar de achar a mudança tímida e classificá-la como uma “meia transparência”, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) também comemorou o acordo, afirmando que será mais fácil para a Justiça Eleitoral identificar o caixa dois. “O teto foi um grande avanço. Permitirá sobretudo que a Justiça Eleitoral e o próprio cidadão percebam os sinais exteriores de riqueza das campanhas”, afirmou Alencar. Chico Alencar disse que houve pouco avanço na prestação de contas pela internet, que será feita de 30 em dias, já que a identificação dos doadores só poderá ser feita depois das eleições. “Isso é uma meia transparência!”, disse.

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