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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Donos da Campina Verde podem ser transferidos

09/02/2006 17h28 – Atualizado em 09/02/2006 17h28

Midiamax News

O advogado João Arnar Ribeiro pediu ao juiz federal Odilon de Oliveira a revogação da prisão preventiva dos empresários Nilton Rocha Filho e dos filhos dele, Aurélio Rocha e Nilton Fernando Rocha, acusados de sonegação fiscal, formação de quadrilha, lavagem de bens e falsificação de documentos, detidos desde o dia 15 de janeiro. Caso a solicitação seja indeferida, que os três sejam transferidos para o presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.O advogado fundamentou o pedido de revogação das prisões dos empresários explicando que entendeu com pontos defendidos pelo juiz federal para a manutenção da detenções, quando a solicitação havia sido negada anteriormente. João Arnar Ribeiro explicou que o iminente risco de fuga dos indiciados não existe, uma vez que eles tinham conhecimento das investigações procedidas pela PF desde o início de 2004, quando as esposas dos envolvidos prestaram depoimento, foram executados mandados de busca nas residências de Aurélio Rocha e Nilton Fernando Rocha.Ribeiro rebateu ainda a influência de que os acusados pudessem exercer sobre testemunhas: os 13 listados para acusação são agentes fiscais do Tesouro Nacional, um agente da PF, três esposas de co-acusados e ex-sócios da empresa Confiança. Segundo ele, seria impensável qualquer influência sobre agentes fiscais e policiais federais; as esposas são “meras informantes” e que teriam que prestar contas das acusações.O pedido de revogação das prisões ainda usa como sustentação o fato de todos os 19 acusados já terem prestado depoimentos e que não “imputou qualquer fato juridicamente relevante aos Rocha”. Segundo o advogado, “resta claro que a Justiça penal já deu resposta às supostas acusações”.Caso este pedido seja negado, Ribeiro já acrescentou um pedido de transferência para o presídio de Segurança Máxima, dizendo que a PF (Polícia Federal) não possui estrutura carcerária para abrigar presos por tanto tempo. “Ela é usada até lavrar o flagrante, não há estrutura”, disse, exemplificando que os presos não tem banho de sol. O juiz federal Odilon de Oliveira disse que deve avaliar os pedidos até amanhã.

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