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segunda-feira, 16 de junho de 2025

Acusado de praticar medicina ilegalmente é preso

10/02/2006 08h40 – Atualizado em 10/02/2006 08h40

Agora

A polícia prendeu quinta-feira (10) Alessandro Aparecido Marques Gonçalves, 29, acusado de usar um CRM (registro de médico) clonado e atender pacientes em três hospitais particulares da capital e na Santa Casa de Lins (446 km de SP). Ele usava o registro de um médico da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) que tinha o nome semelhante ao seu.Gonçalves, que não quis falar com os jornalistas, atuava como ortopedista nos Hospitais Vasco da Gama e Vila Matilde, ambos na zona leste, e Pan-americano, na zona oeste. No Vasco da Gama e no Pan-americano, ele havia sido contratado por empresas terceirizadas e trabalhava na triagem dos pacientes desde janeiro.Segundo o delegado Antônio de Olim, Gonçalves havia sido foi detido em Belo Oriente (MG), acusado de exercer ilegalmente a medicina. Nesse caso, a pena foram cestas básicas. Ontem, ele foi autuado por falsidade ideológica. Se for condenado, pode pegar até cinco anos de prisão.A investigação começou em Lins. Depois de dez dias de buscas em São Paulo, a polícia o prendeu no Vasco da Gama, à tarde. Pela manhã, ele havia atendido 30 pacientes. A polícia acredita que o acusado ganhava até R$ 10 mil por mês realizando plantões.O Vasco da Gama disse que se considera “vítima” do acusado e que ele foi contratado por meio de uma empresa chamada Amot. O Pan-americano afirmou que o “médico” era funcionário da empresa RLF. A reportagem procurou por representantes do Hospital Vila Matilde, da Amot e da RLF, mas ninguém foi encontrado.

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