13/02/2006 15h53 – Atualizado em 13/02/2006 15h53
Midiamax News
A juíza Marilza Lúcia Fortes indeferiu o pedido de acareação entre o soldado Antonio Carlos Lima e as testemunhas Daniel Ribeiro Marcelino e José Carlos Moraes Leite, no processo que apura as circunstâncias do homicídio do policial militar Roberto Douglas Mendonça, morto com um tiro, pelo também policial militar Afonso Luiz Taveira, em abordagem mal-sucedida no dia 12 de janeiro.O advogado Elvisley Silveira Queiroz, que defende o terceiro sargento da PM (Polícia Militar) Afonso Luiz taveira, havia pedido acareação entre o soldado Antonio Carlos Lima e as testemunhas Daniel Ribeiro Marcelino e José Carlos Moraes Leite. Segundo ele, o depoimento dos três são divergentes e por isso há necessidade de acareação. “A intenção é ver quem está falando a verdade”.Segundo a juíza, o réu não esclareceu qual o ponto, ou quais pontos, pretende ver esclarecidos, que realmente influenciariam no julgamento da causa ou na decisão final. Marilza Lúcia Fortes também avalia que o pedido de acareação das testemunhas, nada mais é, do que forma de obtenção de tese da defesa.O homicídio aconteceu na madrugada do dia 12 no bairro Aero Rancho durante uma ação mal-sucedida do policial. O terceiro sargento estava em um Corsa descaracterizado da instituição junto com o soldado Anderson Ricardo Ferreira investigando denúncias na região quando abordaram a motocicleta onde estava a vítima. Mendonça era passageiro da moto, que trafegava com os faróis apagados, pilotada pelo soldado Antônio Carlos Lima, que está preso. O sargento atirou no passageiro porque a dupla teria desobedecido a uma ordem de parada dada pelos policiais do serviço reservado.





