17/02/2006 16h03 – Atualizado em 17/02/2006 16h03
Midiamax News
As gírias usadas na carta com ameaças dirigidas ao senador Delcídio do Amaral (PT) levaram o serviço reservado da Polícia Militar, a PM2, a suspeitar de Marcos André Ávila de Oliveira desde o primeiro dia em que começaram as investigações, segundo informações obtidas pelo Midiamax.Oliveira trabalhava há cerca de um ano como vigia noturno, contratado pela empresa de segurança Sebival, na residência do senador. Ele era conhecido pelos policiais militares que desde o início da CPI dos Correios fazem a proteção de Delcídio e também trabalham na casa.O segurança referia-se às filhas do senador como “princesinhas” e usava o termo “vigilante” para se referir a si próprio. Os temos estão na carta com as ameaças encontrada na terça feira passada na residência do senador.Ao ser preso pela PM2 próximo a residência onde morava, no bairro São Bento, Oliveira foi entregue para a Polícia Federal que fez diligências à casa do acusado e a uma empresa que ele estaria montando, localizada no Shopping Marrakesh. O segurança confessou que estava pedindo demissão da Sebival e que a ameaça contra o senador teria o objetivo de criar insegurança e fazer com que Delcídio contratasse os serviços da empresa dele.Durante a diligência, a Polícia Federal apreendeu um computador na empresa, que está em nome da esposa de Oliveira, para fazer a perícia. No computador foram encontrados vestígios que comprovaram a autoria da carta, levando o segurança a confessar o crime.
