17/02/2006 09h30 – Atualizado em 17/02/2006 09h30
Radar MS
Na noite de ontem (16), por volta das 19h , o município de Paranaíba, foi atingido por uma forte chuva, que provocou vários pontos de alagamento na periferia da cidade. Um dos bairros mais atingidos foi o Jardim Redentora, na região norte da cidade. Apavorados moradores se uniram para tentar salvar móveis e eletrodomésticos de suas casas, já que em algumas residências, a água que se transformou em lamaçal, invadindo as casas, chegando em alguns lugares a mais de 30 cm de altura.De acordo com o 4° SGB-Subgrupamento de Bombeiros de Paranaíba, foram muitos os casos de alagamento na periferia. Os Bombeiros ainda não sabe precisar, mas foram vários chamados de socorro através do telefone 193. Ainda no Jardim Redentora, o servente de pedreiro, Paulo Alves de Freitas, 23, teve sua casa invadida pela enchente que provocou além de pânico, prejuízos. Todos os móveis ficaram molhados pelo barro, e a sua máquina de lavar roupas danificada. “Sempre quando chove acontece isso, a gente sempre perde tudo, não dá mais, precisamos que a prefeitura tome uma atitude”, afirmou o servente. A guarnição do Corpo de Bombeiro que esteve no local, teve muitas dificuldades para fazer o atendimento das vítimas, já que o veículo ABT, não conseguiu se aproximar do local, devido ao lamaçal que tomou conta da rua, tiveram que caminhas em torno de 100 metros.Já o pintor Cláudio Aparecido Cavalleti, 29, espera que a prefeitura tome rapidamente as devidas providências, quanto ao alagamento, prejuízos e com a assistência básica da família, que perdeu até seus mantimentos. “Ninguém agüenta mais essa lama que a enxurrada trás, espero que o prefeito faça alguma coisa para melhorar esse córrego; tem que construir um canal”, fala.Para o pedreiro Milton Silvério de Souza, 33, pai de duas filhas pequenas, que no momento da chegada da reportagem, ajudavam os pais a levantarem os móveis e jogar a lama para fora de sua residência – o prejuízo foi maior. “Não deu tempo para fazer nada, a água subiu de repente; perdi muitos móveis”. Milton disse que esta já é a segunda vez que acontece e vai avaliar financeiramente tudo que já perdeu nas duas enchentes. Para verificar a altura que chegou a enxurrada, Milton usou uma trena e mediu na parede da sala, a altura que a água alcançou: 32 centímetros.Hoje de manhã, os moradores ainda faziam à limpeza das casas, jogando para fora lama e detritos acumulados no interior de suas casas e quintais. Andando pelas ruas do bairro nesta manhã é possível avaliar o prejuízo causado pela forte chuva.
