20/02/2006 16h30 – Atualizado em 20/02/2006 16h30
Midiamax news
O advogado Ney Moura Teles, que esteve hoje na Justiça Federal para acompanhar os depoimentos do diretor do Grupo Margen, Geraldo Antônio Prearo, disse que a PF (Polícia Federal) se precipitou nas investigações, em que Prearo é acusado de sonegação fiscal, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Teles usa como argumento o pagamento dos débitos junto à Receita Federal e a informação que o grupo está desobrigado de pagar débitos previdenciários por conta de mandado de segurança que suspende o repasse referente ao Funrural.Teles disse que as informações constam nos autos, mas que isto deve ser analisado no devido tempo pelo juiz federal Odilon de Oliveira. “São mais de dez mil páginas de processo, se fosse parar para ler tudo, não teria como trabalhar”, avaliou o advogado. Hoje a Justiça Federal começou a ouvir os acusados, iniciando interrogatório por Prearo. Amanhã será a vez do diretor administrativo do grupo, Mauro Suaiden, apontado como um dos cabeças do esquema, juntamente com Geraldo Antônio Prearo e Ney Agilson Padilha.