20/02/2006 17h18 – Atualizado em 20/02/2006 17h18
Terra
A rebelião na Penitenciária Feminina de Santana, ao lado do extinto Complexo Penitenciário do Carandiru, em São Paulo, terminou no final da tarde desta segunda-feira. Outros dois presídios no interior de São Paulo ainda enfrentam rebeliões.
As cerca mil presas que estavam rebeladas desde as 8h da manhã, em protesto contra a transferência de 15 detentas, no sábado, libertaram as seis agentes penitenciárias que eram feitas reféns. Outras duas já havia sido liberadas mais cedo.
Além do motim na capital paulista, outras três penitenciárias enfrentaram rebeliões nesta segunda-feira. Em Bauru, na Penitenciária 1, 22 presos que estavam rebelados desde a noite de domingo libertaram nesta tarde dois carcereiros que eram mantidos reféns. Os detentos exigiam a transferência de sete deles para outras unidades.
Já os presos da Penitenciária de Ribeirão Preto ainda mantêm 12 reféns. Entre eles, nove agentes e três funcionários de serviços terceirizados. A rebelião começou por volta das 9h desta manhã.
Na penitenciária de Lucélia, no oeste de São Paulo, uma tentativa de fuga frustrada iniciou a rebelião. Cinco agentes ainda são mantidos reféns. O local tem capacidade para 792 detentos e abriga 1.195 atualmente.