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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Garras chegou à raptora de bebê por meio do cartão de crédito

22/02/2006 11h02 – Atualizado em 22/02/2006 11h02

RMT online

O Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Seqüestros (Garras) chegou a Maria Marlene de Souza Santana, de 41 anos, responsável pelo seqüestro do bebê de 12 dias em Campo Grande nesta segunda-feira, por intermédio de um cartão de crédito utilizado em uma loja de cosméticos. Por meio de informações da compra encontraram parentes na Capital que forneceram o endereço de Maria em Campinas.A acusada é natural de Miranda e possui uma casa no bairro Zé Pereira em Campo Grande. Ela estava na Capital havia 15 dias e alegou ter perdido um filho, motivo pelo qual estaria em busca de uma adoção. Maria disse que encontrou a família na Praça Ari Coelho em um carrinho de pipocas e percebeu que eram muito humildes. A acusada se apresentou à mãe do bebê como sendo assistente social, inclusive visitando a residência da família por três ou quatro vezes, levando alimentos e prometendo empregos.Maria Marlene saiu com a criança e a mãe, Suzimar Marques de Andrade, para comprar roupas. Por volta das 13h30 ela disse que iria ao banco e desapareceu com a criança. A mãe do bebê esperou cerca de três horas e depois foi para casa, onde comunicou o fato ao marido. A denúncia foi feita ao Centro Integrado de Operações Policiais (Ciops) apenas às 20h40.A polícia localizou a saída da raptora no ônibus da empresa Andorinha que partiu de Campo Grande para Campinas às 16h30 de segunda-feira. Investiga-se agora a responsabilidade pelo embarque da criança sem identificação ou qualquer comprovação de maternidade. O envolvimento de outras pessoas no crime também está sendo investigado pela polícia.A justiça tenta trazer a acusada para ser indiciada em Campo Grande por subtração de criança, cuja pena é de dois a seis anos de reclusão. Os papéis para trazer de volta o bebê também estão sendo providenciados. A polícia não suspeita de envolvimento dos pais na venda da criança, por exemplo, para os policiais é mais provável que a autora tenha iludido a mãe aproveitando-se de sua ingenuidade.

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