03/03/2006 17h29 – Atualizado em 03/03/2006 17h29
Midiamax News
O Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Seqüestros) conclui hoje o inquérito que apura o seqüestro de um bebê recém-nascido cometido pela auxiliar de enfermagem Maria Marlene de Souza Santana, 41 anos. O caso será remetido ao MPE (Ministério Público Estadual) para oferecimento de denúncia.
De acordo com o delegado do Garras, Luiz Ojeda, não foi identificada a participação de familiares ou outras pessoas no rapto do bebê. No dia 20 de fevereiro, Maria Marlene se passou por assistente social e seqüestrou a criança de apenas 11 dias após ganhar a confiança da família e oferecer ajuda.
A polícia apura agora denúncia de que os quatro filhos do primeiro casamento de Maria Marlene não sejam biológicos. A previsão, segundo Ojeda, é que as investigações sejam concluídas em 30 dias. No dia do seqüestro, Maria Marlene se ofereceu para comprar fraldas e roupas para os filhos de Suzimar Marques de Andrade, 20 anos, mãe do bebê raptado.
Durante as compras, a falsa assistente social disse que precisava sacar dinheiro no banco e levaria o bebê para não enfrentar fila. A mãe ficou esperando, mas Maria Marlene desapareceu. O Garras iniciou as investigações e conseguiu localizar a acusada na casa dela em Campinas.