08/03/2006 11h05 – Atualizado em 08/03/2006 11h05
Assessoria de Comunicação
A situação caótica da rodovia MS-395, que liga os municípios de Bataguassu e Brasilândia, foi alvo de duras críticas do Vereador Salvador Justo de Souza na última semana. Acompanhado de um outro colega, ele esteve no local conferindo os estragos causados pela última chuva e ficou indignado com o que viu. “A erosão aumenta a cada ano, a cada chuva, e o asfalto está indo embora. Enquanto isso o Governo do Estado nem se manifesta. No início de 2005 ele disse para quem quisesse ouvir que iria recuperar a estrada, e que faria isso em caráter de emergência. Cadê a reforma? Que emergência é essa, que já se passa um ano de sua promessa? Isso nos revolta”, reclama Salvador. TRECHO CALAMITOSOO vereador bataguassuense disse que o estado da estrada – trecho que vai do cemitério até a ponte sobre o Rio Pardo – é calamitoso e tem oferecido vários riscos à vida dos motoristas. “Não há nenhum tipo de manutenção nas margens, que além da erosão, sofre como depósito de entulho e lixo. Um acidente que force o motorista a sair da pista, com certeza resultará em tragédia, pois não há acostamento nem área de escape. O Governo do Estado e a Agesul não estão se importando com a vida das pessoas que utilizam a rodovia, pois receberam o asfalto da Cesp sem as cautelas necessárias e o erro vem se manifestando através da erosão e voçorocas que desmoronam a pista”, observa o vereador.DESCASO DAS AUTORIDADESPara Salvador Justo o que está acontecendo é um verdadeiro descaso das autoridades. “Não é apenas o aspecto da segurança, tem também a questão visual. Já sofremos com o acesso por Anaurilândia onde a primeira imagem do visitante é uma favela. Quem vem do Estado de São Paulo se depara com acampamento sem terra na margem da BR 267 (subida do Guassu). Em ambos os casos pessoas iludidas com promessas de campanha dos governos federal e estadual. Aí, para piorar a situação, esse eterno problema na MS-395 que ninguém resolve”, dispara Salvador. O vereador também lembra que debaixo do assoreamento provocado pela enxurrada e do entulho acumulado na margem da rodovia, está totalmente destruída a tubulação de esgoto instalada anos atrás, causando prejuízo de milhares de reais para os cofres públicos. Outro problema destacado por Salvador é o enfrentado pelo Laticínio Vale do Pardo que escoa toda sua produção pela rodovia. Mesma situação enfrentada pelos proprietários rurais que ainda sofrem com o assoreamento de suas terras e com a destruição de cercas. “Estamos órfãos de pai e mãe, de governo estadual e federal. Para quem quer ser cartão de visita estamos cada vez piores aos olhos do mundo”, finaliza Salvador.
