09/03/2006 08h00 – Atualizado em 09/03/2006 08h00
Bom Dia-TV Morena
Falso seqüestro, extorsão, ameaças repentinas, até água no lugar do gás no botijão. Vários tipos de golpes se tornam comuns na Capital. Só esta semana a polícia já recebeu 30 denúncias. E a ousadia dos bandidos é cada vez maior. Agora os alvos são militares aposentados. A polícia alerta que todo cuidado é pouco para não se transformar numa vítima dos golpistas.
Compras pela internet que não se confirmam, oferta de empréstimos a juros baixos que também não passam de conversa. Exemplos de golpes que mesmo com tantos alertas ainda levam muitas pessoas a procurar a polícia. A cada instante os golpistas encontram novas formas de enganar e tirar dinheiro de um número cada vez maior de vítimas. Um dos alvos especialmente em Campo Grande tem sido os militares da reserva.
Para o Delegado da Delegacia Especializada em Repressão a Defraudações, Falsificações e Crimes Fazendários (DEDFAZ), Marco Antônio Balsanini disse que a Capital tem muitos militares. “ Aqui é uma cidade de muitos militares, alguém liga dizendo que a pessoa tem dinheiro de fundo de pensão a receber”.
Um golpe que também preocupa a polícia é o do falso seqüestro. A pessoa recebe por telefone a informação de que algum parente foi acidentado. Foi o que aconteceu com uma mulher que não quis se identificar. A caminho do banco ela encontrou um policial e foi alertada sobre a possibilidade de um golpe. Agora um novo tipo de tentativa de extorsão por telefone ameaça a vítima de morte.
Segundo o Delegado do (GARRAS) Luiz Ojeda diz a história que os golpistas jogam para cima da vítima. “A pessoa liga dizendo que foi contratada para matar a vítima e pede dinheiro para entregar uma fita gravada com o pedido de quem contratou”.
A orientação da polícia é não passar informação por telefone. Outro novo golpe atinge diretamente as donas de casa que precisam do gás de cozinha. A denúncia é de que vendedores clandestinos colocam no mercado botijões de gás preenchidos a maior parte com água.As vítimas são atraídas pelo preço baixo.
O Delegado de Defesa do Consumidor, Carlos Cesar Constantino diz que geralmente são pessoas que vão à casa da vítima vender. “É gente que vai de porta em porta vender, que não oferece nota fiscal, não é de revendedora credenciada”. Foram 11 consumidores que denunciaram o crime, investigado pela polícia. Quem for identificado pode pegar até cinco anos de prisão.
