16/03/2006 08h00 – Atualizado em 16/03/2006 08h00
BBC/SY
Os militares estavam cercando casas onde estavam membros do Jihad Islâmico e das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, quando o soldado foi atingido por tiro.Acredita-se que a operação foi lançada depois que dois guardas de segurança israelenses foram feridos por tiros quando passavam pela Cisjordânia.Homens armados saíram às ruas durante a operação, e trocaram tiros com o Exército.Em nota, o Exército de Israel disse que cinco militantes foram presos depois do combate.Palestinos também atiraram pedras nos soldados israelenses. As forças israelenses assumiram controle de diversas casas na área.’Humilhação imperdoável’A operação em Jenin se segue ao dramático assalto do Exército israelense a uma prisão em Jericó, na Cisjordânia.Dois palestinos foram mortos e seis militantes, incluindo Ahmed Saadat, foram apanhados. Israel alega que Saadat determinou a morte de um ministro israelense em 2001.A raiva por causa do assalto à prisão foi generalizada entre os palestinos, que saíram às ruas na quarta-feira para protestar contra a ação.O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que o cerco foi uma “humilhação imperdoável” de seu povo.Muitos palestinos dirigiram a sua revolta contra a Grã-Bretanha porque interpretaram a retirada de monitores britânicos pouco antes da invasão da prisão como um sinal de conivência com a operação israelense.



