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domingo, 14 de dezembro de 2025

Vila Vicentina atua há 47 anos voluntariamente

16/03/2006 11h29 – Atualizado em 16/03/2006 11h29

Daniela Galli

A Associação São Vicente de Paulo, mais conhecida como “Vila Vicentina” atua há 47 anos voluntariamente com trabalhos sociais que ajudam idosos e famílias carentes.A entidade foi fundada no dia 23 de novembro de 1959 e desde então fornece alimentação, medicamentos, moradia e orientação moral e religiosa aos mais necessitados. Segundo o atual presidente da Associação, Dirceu Meneguelli, a Vila é composta por 21 casas com dois ou quatro cômodos onde residem atualmente 20 famílias. O presidente ressalta que não basta pedir ajuda na Vila. “Assim que recebemos o pedido de abrigo, uma equipe vai até a casa da pessoa verificar se realmente ela necessita de ajuda”. Meneguelli explica também que há alguns pré-requisitos que devem ser preenchidos como a idade dos filhos, que deve ser menor de 14 anos. Também que não é permitido estudar ou trabalhar durante a noite, pois os portões são fechados às 21hs. O idosos permanecem na instituição enquanto puderem cuidar de si mesmos, depois são encaminhados ao asilo. MANUTENÇÃOO que mantém a associação são doações e aluguel de alguns imóveis e de um Clube Social para aniversários e eventos. Cerca de 10 lojas do comércio auxiliam a entidade periodicamente. Meneguelli ressalta que algumas promoções mensais também arrecadam fundos. A prefeitura repassa também R$ 12 mil por ano.VOLUNTARIADOÀ frente da Vila Vicentina desde 2004, Meneguelli, tem 62 anos e é aposentado pela CESP e não hesita em dizer o quanto gosta de seu trabalho. “É muito gratificante, pois em contato com as pessoas mais humildes, vejo como elas precisam de ajuda; é trabalhar sem pensar em receber”.PLANOSSe de um lado sobra boa vontade, de outro faltam roupas de cama e banho e mobília para as casas. O presidente pretende este ano construir uma cozinha comunitária, para que evitar o desperdício dos alimentos e também ajudar moradores de rua, mas avisa que para isso vai precisar de mais voluntários. Ele também gostaria de receber visitas de médicos enfermeiras e assistentes sociais, pelo menos uma vez por semana e construir mais casas. “Há muitas pessoas que solicitam da nossa ajuda, temos os espaço e só precisamos de ajuda”, finaliza.

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