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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Pescadores criticam política de pesca

17/03/2006 09h13 – Atualizado em 17/03/2006 09h13

Júlio Melo

Pescadores do estado estão insatisfeitos com o decreto do governo que impõe restrições a atividade pesqueira. Atualmente a cota é de 100 kg/mês e os utensílios anzol de galho como bóia fixa ( cavalinho) e bóia (João-bobo) não são liberados. Os pescadores que tem na pesca uma atividade de subsistência buscam apoio político.O deputado estadual Akira Otsubo, autor do projeto de lei que apóia a classe pescadora, exige do governo a isenção da cota e a liberação de petrechos de pesca. No artigo 12 desse projeto o parlamentar exige 20 anzóis de galho, 20 bóias fixas e 20 bóias (João-bobo) para cada pescador.Na justificativa do projeto ele defende uma legislação condizente com as necessidades e práticas utilizadas há décadas por aqueles profissionais que dependem da pesca para sobreviver.Segundo Antônio de Souza Farias, tesoureiro da Federação dos pescadores do estado, a entidade pretende promover o diálogo com autoridades e órgãos competentes, mas confessa que não tem sido fácil alegando indiferença dos políticos. “O deputado Akira tem trabalhado conosco para chegarmos a uma solução. Vamos continuar insistindo em um acordo, a colônia e a federação não pretendem desistir tão cedo”, afirmou ele.De acordo com Farias, o presidente da federação dos pescadores profissionais de MS participa de uma conferencia nacional em Brasília com o intuito de chegar a um bom senso.“O governo federal até que tem demonstra boa vontade, como provou com o projeto das linhas de crédito, mas na esfera estadual não se percebe o mesmo interesse”, declarou o tesoureiro. A pesca desde os tempos remotos foi uma importante parceira do homem e agora os que usufruem dessa atividade em Três Lagoas e em todo o estado estão sentindo-se ameaçados por uma política, que como disse o Deputado Akira não condiz com a realidade.

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