23/03/2006 14h05 – Atualizado em 23/03/2006 14h05
Globo Online
Sob a supervisão de Tinho, Rafael varre o tapete da sala e comenta sobre o paredão. O carioca se diz radiante. Mas o professor não compartilha da mesma euforia. Um tanto o quanto cético, Rafael comenta só pode se considerar feliz até a domingo. “Eu prefiro ficar, mas se eu sair, vou estar bem. Acho que qualquer um de vocês três merece o prêmio. Vocês são especiais”, afirma Rafa, como se já se visse fora da final.
“Está chegando. Tem uma chance boa de sermos nós dois no paredão. Eu sei de algumas intenções. Para mim, vai ser difícil. Além você ter vencido três, você ganhou do Gustavo! Claro que não tem nada perdido, nem ganho. Com Iran eu tinha uma chance boa, mas com você eu vou com o pé atrás. Jamantinha!”, brinca.
“Quem sou eu!”, responde modestamente o comerciário. “Não é você. É o povo. O povo é que é o caminhão Scanner. É a hora, mais longe do que eu fui, não dá mais”, comenta o professor.
Tinho escuta as especulações de Rafael sobre paredão, mas demonstra mais interesse em dar algumas orientações sobre a melhor forma de varrer o tapete. “Se você jogar a poeira para fora, vai acabar sujando de novo”, ensina o carioca. “Mas assim é bom, porque aí a gente pode varrer de novo”, debocha Rafael.





