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domingo, 14 de dezembro de 2025

Artesãos aprendem a produzir biojóias em Bonito

28/03/2006 15h51 – Atualizado em 28/03/2006 15h51

MS Noticias

Criar a partir de sementes de árvores nativas e peças em madeira, cerâmica e osso, biojóias, que possam representar uma chance de geração de renda para famílias carentes e artesãos. Esse é o objetivo da Oficina de Biojóias que está sendo realizada em Bonito pela prefeitura do município e o Sebrae Mato Grosso do Sul.

Ministrada pela artesã Magali Aparecida Ono, a oficina começou na segunda-feira, 27, e vai até sexta-feira, 31. As aulas estão sendo realizadas no Conselho Municipal de Turismo (Comtur). Participam um grupo de 15 pessoas, algumas já com experiência na produção de tipos diferentes de peças artesanais e outras que estão descobrindo durante a capacitação, a vocação para a atividade.

“A oficina de 40 horas/aula ensina para essas pessoas os conceitos básicos para a produção de biojóias, utilizando fios encerados, sementes naturais, acessórios em osso e madeira e, técnicas de Macramê (técnica de dar nós em cordas ou cordões)”, explica o consultor de design do Sebrae Mato Grosso do Sul, Fábio Lapuente.

A oficina é parte das ações do Projeto de Desenvolvimento do Turismo e Artesanato de Bonito e Serra da Bodoquena, e tem como exemplo de sucesso o trabalho do grupo de artesãos de Piraputanga, que também produz biojóias, mas, com linha de produtos diferentes, e desde 2005 integra o Projeto Promovendo a Produção Solidária (Mercado Solidário), outra iniciativa que tem a parceria do Sebrae.

O trabalho do grupo de Piraputanga já começou a ganhar o mercado. As peças começaram a ser comercializadas na loja Ñanbe-Tõ (Nossas Mãos) do Sindicato dos Artesãos de Mato Grosso do Sul (Sinart), no Shopping Campo Grande, no Hotel Bahamas e no quiosque da Associação dos Artesão do Estado (Artems) no Aeroporto Internacional, também da Capital e, em mais duas lojas de Aquidauana, a Moda Teen e Pantaneirissima.

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