29/03/2006 08h09 – Atualizado em 29/03/2006 08h09
Terra
A estudante Elen Ferreira, 17 anos, foi morta a facadas na frente a Escola Estadual Said Murad, Jardim Guarani, zona leste de São Paulo. Elen foi esfaqueada por uma outra aluna da escola quando chegava para a aula. A acusada também tem 17 anos e foi detida ontem, quando se preparava para se apresentar à polícia. O motivo do assassinato, segundo a polícia, foi o comerciante Ahmad Pechilyg, 28 anos, conhecido como Armando. “Tudo indica que foi ciúme”, disse o delegado Paulo Cesar Gasparoto, plantonista do 64º Distrito Policial. Foi Armando quem levou Elen, agonizante, para o Hospital Tide Setúbal. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, ontem de madrugada, ele afirmou que, em momentos distintos de sua vida, namorou a vítima e a acusada. Primeiro Elen, depois a assassina. “Mas há muito tempo”. Alcione Rodrigues de Moraes, 45 anos, mãe da acusada, e Marilani Cândido Ferreira, 49 anos, mãe da garota assassinada, dizem que Armando trocou Elen pela colega e que ainda namorava a acusada quando o crime aconteceu. Segundo as duas, apesar de estar comprometido com a assassina, foi o comerciante quem levou Elen até o colégio. Armando nega que tenha dado carona a Elen. Diz não ter visto o crime: “Eu só encostei o carro e a vi no chão”. A mãe da acusada disse que chegou a esconder as facas maiores em sua casa, para que a filha não as pudesse encontrar. Mas na segunda-feira, Elen teria espalhado entre as colegas que juntaria 15 meninas para matar a rival na porta da escola. “E minha filha disse também que a mataria e comprou uma faca. E ela ficou lá, esperando a Elen chegar. Quando viu que ela chegava com o Armando, atacou”.
