29/03/2006 16h27 – Atualizado em 29/03/2006 16h27
Assessoria de Comunicação
O deputado federal Geraldo Resende (PPS) voltou conclamar a sociedade douradense e de toda a região para se mobilizar em favor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em especial do curso de Medicina. O parlamentar entende que há necessidade de sintonia de todos, desde os membros da comissão de implantação da UFGD, coordenadores de cursos, centro acadêmicos, alunos, entidades classistas, prefeitos e vereadores de Dourados e região juntando forças para pressionar o Ministério da Educação pela solução dos graves problemas enfrentados pela instituição.Para tanto, o parlamentar propõe a presença dessas lideranças entre os dias 4 e 6 de abril em Brasília, período em que será definido o reconhecimento do curso de Medicina no Conselho Nacional de Educação, sendo que data mais provável é o próximo dia 5. “Proponho uma grande união em favor da consolidação da UFGD. O primeiro passo nessa direção é a discussão de uma estratégia de mobilização de todos os setores da sociedade local e dar região para que possamos planejar uma caravana a Brasília, na data da votação do reconhecimento do curso de Medicina, a fim de cobrar a solução dos problemas já apresentados”, explica.Geraldo Resende opina que “o momento não é de divisão, nem de radicalismos, mas de unidade”, ao comentar os últimos acontecimentos envolvendo os acadêmicos do curso de Medicina e o coordenador da instituição de ensino, Wedson Desidério.“Entendemos o desespero dos alunos de Medicina, mas não podemos partir para nenhum tipo de radicalismo”, afirma o deputado, que tem priorizado, em seu mandato, interlocuções e cobranças em favor das reivindicações da comunidade acadêmica. “Precisamos construir um arco de alianças que deixe de lado as cores político-ideológicas, partidárias ou de qualquer outra natureza”.Na semana passada, Resende fez um pronunciamento e enviou requerimentos solicitando providências para os problemas do curso de Medicina aos ministérios do Planejamento, Educação e Casa Civil. Agora o parlamentar está conclamando a sociedade a se unir para lutar pelas reivindicações da comunidade acadêmica, em especial pelo reconhecimento do curso e pela contratação de professores.Resende lembra que a UFGD é resultado de uma luta de toda a sociedade e requer a continuação da luta com unidade, neste momento priorizando o curso de Medicina, que é o que se encontra em situação mais crítica levando, inclusive, o Conselho Nacional de Educação a ameaçar não reconhecer o curso. O deputado salienta que em recente reunião com a professora Marilena Chauí, relatora do processo de reconhecimento do curso de Medicina, ela se mostrou disposta a reconhecer o curso, mas apresentou algumas condições, como por exemplo, dar prazos para que algumas deficiências sejam sanadas.




