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quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

ANAURILÂNDIA:Português está preso por crime virtual

31/03/2006 10h06 – Atualizado em 31/03/2006 10h06

Dourados News

Investigadores do DEIC paulista, acompanhados pelo delegado de Polícia de Anaurilândia, em Mato Grosso do Sul, Juvenal Laurentino Martins, prenderam na semana passada, em um hotel de luxo na Zona Sul de São Paulo, em cumprimento de ordem judicial, o português Carlos Manuel Nunes de Carvalho, de 53 anos. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual pela prática de 116 delitos, entre eles apropriação indébita, ameaça, interceptação de comunicação telemática, falsidade ideológica e denunciação caluniosa.O acusado – que apresenta alguns sinais de transtorno mental, conforme as primeiras informações liberadas pela polícia – valia-se da Internet utilizando-se do nome falso Thiago de Oliveira para criar blog´s, e enviar mensagens em forma de e-mail´s pelo Orkut e Gazzag para caluniar inúmeras pessoas, entre empresários, advogados e até magistrados de corrupção envolvendo uma grande empresa paulista.O português acusado teve a sua prisão preventiva decretada pelo juiz Fábio Henrique Calazans Ramos, de Bataguassu-MS. Em despacho, ele disse que “além de não possuir residência no distrito da culpa, o acusado possui passaporte internacional e uma vez ausente desta pátria, dificilmente será alcançado pela justiça brasileira. Ademais, estando solto, vem demonstrando que não cessará a prática reiterada de ilícitos como os descritos na denúncia eis que, valendo-se das facilidades da rede mundial de computadores, diuturnamente vem vilipendiando a honra e maculando com insistência a imagem da magistrada, ora vítima.”Carlos Manuel encontra-se recolhido numa das celas da Delegacia de Polícia de Anaurilândia e deve ser transferido nos próximos dias, após seu interrogatório, para a unidade penal de Bataguassu e, se for condenado, deverá cumprir a pena no Brasil, pois se aplica a lei brasileira para delitos aqui praticados, ainda que seu autor seja estrangeiro. A Justiça também deverá pedir a expulsão do falsário para seu país de origem.

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