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sábado, 20 de dezembro de 2025

No deserto Palestra, ambulantes colorem as arquibancadas

01/04/2006 16h57 – Atualizado em 01/04/2006 16h57

Gazeta Esportiva

Campeonatos disputados em sistema de pontos corridos têm, realmente, vantagens e desvantagens. Enquanto as torcidas de Santos e São Paulo correm para garantir um lugar no Morumbi neste domingo e prestigiar a ‘decisão’ da competição, os fãs das equipes que estão alijadas da disputa do título e também sem ameaça de rebaixamento não têm o que fazer nas duas rodadas finais do Paulistão. Prova disso é que no Parque Antártica, palco do duelo entre Palmeiras e Rio Branco, o público é composto em sua maioria pelos vendedores ambulantes que trabalham no local. ‘Nunca vi o Parque desse jeito. Hoje voltarei para casa com os bolsos vazios’, lamentou Leandro Marques Soares, que até as 17 horas havia vendido somente três picolés. As faixas das tradicionais torcidas organizadas do Verdão como a Acadêmicos da Savóia, Porks e Mancha Verde tremulavam nas arquibancadas, mas a torcida que canta e vibra estava representada por apenas alguns isolados ‘heróis’. Um deles, Robson Cruz Souza, motoboy morador da zona Leste, explicou a ausência de seus tradicionais companheiros. ‘Muita gente não quer perder o sábado vendo Amaral e Enílton maltratarem a bola. Eu vim porque acho que sou muito apaixonado mesmo’, sorriu. Questionado sobre o que a diretoria tem de fazer para cativar novamente o torcedor e devolver a confiança do início da temporada à nação alviverde, Robson engrossou o coro puxado pelo técnico Emerson Leão e pelo zagueiro Gamarra logo após a derrota para o Paulista, em Jundiaí. ‘Tem que contratar jogadores que cheguem e não tremam. Não adianta trazer Paulo Baier, Gioino e outras babás’, implorou.

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