07/04/2006 09h18 – Atualizado em 07/04/2006 09h18
Midiamax News
A Justiça Federal indeferiu a alegação de exceção de incompetência no processo que apura esquema de sonegação fiscal promovido pelo Grupo Margen, conforme denúncia do MPF (Ministério Público Federal). No dia 22 de fevereiro deste ano, o advogado Ney Moura Teles, que representa parte dos acusados, protocolou o recurso, questionando a competência da Justiça Federal de Campo Grande para ser responsável pelo andamento do processo. “Não houve crime, mas mesmo que houvesse, isso seria julgado pela Justiça de São Paulo”, onde fica a sede do grupo, disse à época ao Midiamax.Na edição de hoje do Diário Oficial consta o indeferimento. Em entrevista anterior ao Midiamax, o advogado Ney Moura Teles disse que caso o recurso fosse negado, iria protocolar habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, em São Paulo.No dia 1º de dezembro de 2004, a Polícia Federal deflagrou a “Operação Perseu” em Mato Grosso do Sul e outros sete Estados para apurar suspeitas de sonegação fiscal pelos frigoríficos do grupo Margen. Onze pessoas foram presas, entre elas diretores do grupo, e a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em escritórios e empresas. Em Mato Grosso do Sul, nenhuma pessoa foi presa dentro da operação. Foram detidos em São Paulo e Goiás o auditor fiscal do INSS Luis Antônio Faria de Camargo, o economista Luis Carlos Furlan, os empresários Fabio Luiz Dutra Silva e Cláudio Campos Meira Arruda, o contador do Grupo Margen José Adilson Melan, um dos laranjas do Grupo Jelicoe Pedro Pereira e o irmão de um dos sócios da Margen Maurício Suaiden Júnior. Em Rio Verde (GO) foram presos um dos sócios da Margen Mário Suaiden e mais três responsáveis pela parte financeira do grupo : Geraldo Antônio Prearo, Milton Prearo e Ney Agilson Padilha.




