08/04/2006 15h28 – Atualizado em 08/04/2006 15h28
Olair Nogueira
Tanto dos governos estadual e federal foram cobradas mais ações que beneficiem a classe dos produtores rurais, principalmente da região do Bolsão, a leste do estado. A cobrança foi feita durante encontro de lideranças políticas e ruralistas, na manhã deste sábado, no recinto do Sindicato Rural de Três Lagoas. Em Carta Aberta entregue ao ex-prefeito de Campo Grande, André Puccinelli, pré-candidato a governador do estado, e subscrita pelos prefeitos e presentes de sindicatos rurais do Bolsão, os produtores apresentam uma série de reivindicações, entre elas: a conservação de importantes rodovias da região, políticas públicas que visem garantir o direito de propriedade e posse aos proprietários de área rural, concessão de incentivos fiscais aos produtores rurais, emissão de notas fiscais em terminais online e pela internet, criação de mecanismo de controle que permita ao produtor ter talão de nota fiscal a exemplo de outros estados, maior aplicação de medidas de segurança pública, entre outros.IMPORTANTES LIDERANÇASO encontro, realizado pelo sindicato, contou as presença de importantes lideranças políticas do estado, entre elas destaques para: o deputado federal Valdenir Moka, Akira Otsubo, Jerson Domingos, todos do PMDB, da vice-prefeita de Campo Grande, Marisa Serrano, da prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet (PMDB), além de Ademar da Silva Junior, representante da Famasul, vereadores, presidentes de Câmara Municipais, presidentes de sindicatos rurais e diversos prefeitos do Bolsão, entre eles: Topete, de Água Clara, Dr. Antonio de Brasilândia e Dodô de Selvíria. Abrindo a série de pronunciamentos, Leda Garcia de Souza, presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, disse que o momento era angustiante para os produtores rurais e que a Carta Aberta entregue ao pré-candidato Puccinelli, era apenas uma forma de desabafo para o esquecimento dos governos à região do Bolsão. Já o representante da Famasul, Ademar da Silva Junior, ao se pronunciar criticou o Iagro pela falta de informatização e que não existia vontade política para mudar essa situação. “Vamos dar todo o apoio aos pedidos formulados na Carta Aberta”, disse.
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