15.4 C
Três Lagoas
terça-feira, 26 de agosto de 2025

Zé Teixeira diz que mortes foram a gota d’ água

08/04/2006 17h23 – Atualizado em 08/04/2006 17h23

Cézar Cordeiro/Dourados Informa

O deputado estadual Zé Teixeira presidente da Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa e produtor rural, disse com exclusividade ao douradosinforma que o massacre dos policiais ocorrido no sábado em Dourados foi a gota d água na questão dos abusos cometidos contra o setor rural. “Estou o tanto quanto apreensivo, porque nós vimos claramente a falta de posição e a morosidade do judiciário, em especial a Funai que não decide nada, Ministério Público, Ministério da Justiça, par se ter uma idéia tem questões indígenas que está a vinte anos capengando e não existe uma definição, a constituição não é cumprida, ou se tem direito a propriedade ou não se tem direito a propriedade”, disse o deputado.Quanto a propriedade em questão no Porto Cambira, onde ocorreram as mortes o deputado afirma conhecer de perto a questão. “O senhor Esmalte é legítimo dono da fazenda Campo Belo, título que foi expedido pelo Estado de Mato Grosso do Sul, eu conheci há 43 anos o senhor Sebastião, que era o dono da fazenda, um mineiro que trouxe o desenvolvimento para Dourados e vendeu a fazenda, parte para o senhor Avelino Donatti e parte para o senhor Esmalte, então se o senhor Esmalte não é dono o senhor Avelino também não é dono porque a fazenda Moeda é parte da fazenda, então o índio entra, alega que as terras foram de seus ancestrais, contra a lei, porque pela Constituição a União deve demarcar as terras que o índio usa permanente, contínuo, que eles nunca saíram da terra, a lei não dá direito ao índio de entrar em terras de passado remoto que foram de seus ancestrais porque aí o Brasil não é um dos que vão pagar por este custo de despesa, fator emocional e tantos outros prejuízos, não quero comparar este índio com a comunidade indígena, porque os índios são pessoas pacíficas que sempre conviveram bem com os brancos, mas aí surge este Capitão Carlito, surge o Marcos Veron que tinha documentação paraguaia, inclusive é aposentado pelo Ministério da Agricultura, surge o Ambrósio, filho do Cacique Papito, que inclusive invadiu uma propriedade que eu tenho parte.Este crime foi a gota d água e infelizmente o Ministério Público começa a torcer a versão dos fatos porque este cacique Carlito invadiu a Lima Campo. Lá ele quis ser o cacique, perdeu a eleição e em represália, matou cachorro e jogou no poço, os índios é que contam isso, jogou querosene no posto, invadiu a Fazenda Jarará em Juti. Ele foi expulso pela comunidade Bororó onde eu tenho bom convívio. Lá eu ajudo a tomar terra, providencio sementes para eles, lá na minha fazenda nunca maltratei nenhum índio. Eles estão lá há sete anos. Isso desvaloriza a propriedade. Lá na Fazenda Lagoa de Ouro do Seu Saulo, a gente vê carro entrando e saindo meia noite, quem é que está entrando porque o índio não tem carro. Acho que agora é o momento de juntar as forças produtivas. O Ministério Público de Dourados tem se posicionado a luz do dia como defensor dos direitos do índio sem olhar o direito do outro. A justiça é constituída para atuar com imparcialidade. Ele não pode olhar só o lado do índio. Este é o primeiro crime de morte, mas estes mesmos índios já bateram em um agrônomo,. já quebraram o pára-brisas de um carro, já impediram muitas vezes o pessoal ir para a fazenda de carroça e eles tiveram que dar a volta e ir lá por Cristalina, impede o trânsito, fecha rodovia, colocam quebra-molas, este crime dos policiais não aconteceu na fazenda, aconteceu na estrada, a Prefeitura construiu uma escola maravilhosa para estes índios, dentro da fazenda invadida, com dinheiro público, isso é malversação de dinheiro público, acho que agora é o momento do Ministério Público entender que os índios devem ser protegidos, afinal de contas eles são tutelados, mas os bandidos índios tem que ser punidos”, concluiu o deputado.

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.