10/04/2006 10h16 – Atualizado em 10/04/2006 10h16
Dourados Informa
O detetive Givaldo Ferreira Santos, proprietário da D.I.S.P Segurança, esteve recentemente com o delegado chefe da Delegacia Especializada em Segurança Privada da Polícia Federal (DELESP), Hélio do Amaral, em Campo Grande que teria demonstrado preocupação com a ilegalidade da profissão em Dourados. O delegado já havia anunciado na imprensa que estaria em Dourados para coibir esta prática, o que deve ser feito nos próximos dias. Com a Lei Seca a preocupação aumenta. “Um dono de um estabelecimento me disse que o pessoal da fiscalização da lei seca falou que poderia contratar qualquer segurança, mesmo que fosse ilegal, isso me preocupa porque nossa empresa e tantas outras no Estado recolhem todos os impostos, preparam os homens para atuar na legalidade e o que também preocupa é que este pessoal pode ser punido pela Polícia Federal”, disse Givaldo.Ele participou recentemente do Programa RIT Cidade, apresentado pelo jornalista César Cordeiro (Canal 5), das 18h15 às 19h. Segundo levantamento do Ministério da Justiça e da Polícia Federal existiria 1.300 empresas de segurança privada e 500 mil vigilantes legalizados, no Brasil. Além destes, levantamento da Confederação Nacional de Vigilantes indica que deve haver cerca de 600 mil homens trabalhando clandestinamente em serviços de segurança privada. Em Mato Grosso do Sul existem apenas 22 empresas regularizadas e três escolas de formação de vigilante. A DELESP se coloca à disposição para fornecer informações aos interessadas na contratação destes serviços, quanto à legalidade da empresa a ser contratada, para assim, evitar “dores de cabeça”. Mais informações: 67-3368-1126 ou 67-3368-1127. O sistema de segurança exigido por lei inclui pessoas adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes. aprovadas em curso de formação autorizado pelo Ministério da Justiça e cujo sistema de segurança tenha parecer favorável à sua aprovação emitido pelo Ministério da Justiça.Além de correr o risco de ser preso em flagrante o contratante ou contratado estarão sujeitos às seguintes penalidades; multa, de mil a vinte mil UFIR e até interdição do estabelecimento.A propriedade e a administração das empresas especializadas são vedadas à estrangeiros e aos diretores e demais empregados das empresas especializadas, que não poderão ter antecedentes criminais.Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes requisitos: ser brasileiro, ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos, ter instrução no mínimo correspondente à quarta série do primeiro grau; ter sido aprovado em curso de formação de vigilante realizado em estabelecimento com funcionamento autorizado pela lei, ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico, não ter antecedentes criminais; e estar quite com as obrigações eleitorais e militares.O vigilante usará uniforme somente quando em efetivo serviço. É assegurado a ele porte de arma (quando em serviço).