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domingo, 14 de dezembro de 2025

Polícia suspeita que PCC tenha mandado matar advogado

13/04/2006 14h22 – Atualizado em 13/04/2006 14h22

Midiamax News

Agentes do serviço reservado da Polícia Militar, mais conhecidos como PM2, apóiam a Polícia Civil nas investigações para esclarecer e prender os acusados do atentado contra o advogado criminalista William Maksoud ocorrido no dia 5 de abril deste ano. Dentre as linhas de investigação que trabalham, os policiais militares averiguam a ligação da dupla responsável pela tentativa de homicídio com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).Fontes ligadas ao grupo de elite da PM informaram que há suspeitas de que o atentado teria sido a mando da facção, no entanto, os autores seriam inexperientes no serviço de pistolagem. A PM2 informou que por meio do retrato falado divulgado pela Polícia Civil estão apurando e confrontando as semelhanças para chegar aos autores do crime, mas, até o momento, nenhum suspeito foi detido.Os policiais militares acreditam que os autores ainda estejam na cidade e que o mandante não tenha ficado satisfeito com o resultado, pois o advogado continua vivo, apesar de se encontrar internado em estado grave no CTI (Centro de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Campo Grande. O advogado William Maksoud é conhecido por defender causas polêmicas de acusados de tráfico de drogas, policiais envolvidos no Caso DOF e também, em um episódio mais recente, na defesa da empresária Marisa de Fátima dos Santos Furtado, dona da boate Mariza’s American Bar, onde trabalhava Eliane Ortiz, que foi encontrada morta junto com Murilo Alcalde no Motel Chega Mais, na Capital, em junho do ano passado.Diante dos inúmeros casos criminalísticos defendidos pelo advogado, a Polícia não descarta também alguma ligação com clientes ou familiares insatisfeitos com o trabalho do criminalista, entretanto, a PM2 aguarda provas materiais para sustentar a hipótese. O advogado foi ferido com três tiros, sendo um no antebraço e dois no ombro, durante atentado realizado por dois homens ainda não identificados que foram até o escritório dele, onde alegaram ser clientes de Maksoud.

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