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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

CDs com cenas de sexo de estudante estão à venda

24/04/2006 08h28 – Atualizado em 24/04/2006 08h28

Terra

Em Pompéia (SP), na região de Marília, CDs com cenas de sexo da estudante de direito Francine Simone Favoretto de Resende, 20 anos, estão à venda na cidade por até R$ 15. Ontem, Francine concedeu na cidade, onde mora, a primeira entrevista desde que as fotos foram divulgadas na sua página no site de relacionamentos Orkut, no último dia 10. Ela anunciou que vai processar o serviço de Internet e reafirmou que as imagens, nas quais ela aparece mantendo relações sexuais com dois rapazes, são montagem. Devido às fotos, disse a estudante ontem, ela e o ex-namorado receberam mais de 7 mil mensagens ofensivas na página do Orkut em apenas dois dias. Segundo disse ao jornal O Estado de S.Paulo a mãe de Francine, Rose Simone Favoretto de Resende, a garota – filha de um conhecido advogado da região – não sai de casa, temendo ofensas e agressões, e tem usado tranqüilizantes para dormir. “Ela é uma filha exemplar. Nunca foi de dar trabalho, entrou cedo para a faculdade. Acho que o fato de ela ser bonita e exemplar contribuiu ainda mais para a divulgação dessas fotos e para a reação maldosa das pessoas”, disse Rose. O principal suspeito de ter divulgado as imagens é um rapaz que, segundo a garota, teria se vingado após ela se negar a namorar com ele. Por conta da divulgação das imagens, ela foi hostilizada no dia 12 por colegas da Fundação Eurípedes Soares da Rocha, em Marília (SP), onde cursa o 3º ano de Direito, e teve de sair do local escoltada pela polícia para não ser agredida. Montagem Para justificar que as fotos seriam montagem, Francine afirmou que nunca teve os sapatos que aparecem nas imagens. Ela diz que o corpo é de outra pessoa: “Tenho esta pinta aqui que comprova que aquele corpo não é meu. Além disso, a foto do meu rosto é de quando eu ainda tinha cabelos ruivos, há mais de um ano”, garantiu. Orkut e demora nas investigações Segundo a estudante, ela foi alertada no dia 10 sobre a divulgação das imagens e, imediatamente, registrou ocorrência na delegacia. Ela disse que, em seguida, tentou fechar a página e deletar todo o conteúdo, mas não teria conseguido acesso devido ao elevado número de mensagens ofensivas postadas em poucas horas – mais de sete mil, afirmou. Francine disse ter ligado para a administração do Orkut para tirar a página do ar, mas não teve sucesso. Acabou fazendo por conta própria, mas demorou, por conta da avalanche de mensagens. Ela disse ainda que a polícia está demorando para ouvir o suspeito. Para o delegado de Pompéia, Valter Bettio, a apuração está correndo normalmente, mas foi atrasada por conta do feriado.

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