25/04/2006 14h55 – Atualizado em 25/04/2006 14h55
Assessoria de Comunicação
Como forma de ajudar a classe médica a enfrentar o avanço da dengue em Três Lagoas, a Secretaria de Saúde trouxe à cidade dois profissionais médicos especialistas no assunto para ministrar palestra. O evento foi realizado no clube de campo da Associação Médica na última quinta-feira (13) e contou com a presença de cerca de 30 profissionais. Também participaram da palestra o secretário de Saúde, Jorge Martinho e as diretoras, de Vigilância e Saneamento, Elenir Neves de Carvalho e de Vigilância e Saneamento, Jovânia Borges.A infectologista Priscila Oliveira abordou o assunto dengue do ponto de vista médico, apresentando informações como identificação, formas de tratamento e os perigos representados pela doença provocada pelo mosquito Aedes Aegipty.“O objetivo dessa iniciativa é discutir o avanço da dengue em Três Lagoas e proporcionar aos médicos uma oportunidade de conhecimentos nas áreas técnica médica e operacional. É mais uma ação da saúde de Três Lagoas para tentar livrar a cidade da situação em que nos encontramos”, explicou o secretário Jorge Martinho.Além da médica infectologista, também houve a participação do gerente estadual do programa da dengue em MS, Carlos Montane, que explicou as ações do Governo no que diz respeito à utilização de recursos para controlar a proliferação do agente causador da dengue.Segundo Montane, o grande número de casos de dengue no Estado está ligado, sobretudo, à falta de cooperação da população.“Não adianta implantarmos ações como borrifação de veneno ou limpeza geral se dentro das residências ainda são encontrados, aos montes, vasos de plantas, pneus e afins”, explicou.Segundo Montane, um dos principais assuntos abordados na palestra é a importância do diagnóstico precoce da doença e a aplicação do veneno através das bombas Leco (fumacê), que, segundo ele, não é a saída para o problema. Montane explicou que os procedimentos adotados em Três Lagoas estão corretos, bem como a aplicação dos recursos financeiros.“Gostaria que a população entendesse que o melhor agente para evitar a doença é a própria população. Não adianta falar que a borrifação é a saída se os terrenos continuarem sujos e não houver a colaboração para acabar com os criadouros do mosquito”, disse.Durante a palestra, os médicos puderam fazer perguntas e tirar dúvidas sobre os assuntos tratados.Ao final, a diretora de Vigilância e Saneamento, Elenir Neves de Carvalho fez uma explanação sobre o que está sendo feito pela saúde no município, salientando a Operação Cidade Limpa, que está em andamento nos bairros da cidade.