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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Kirchner elogiou viagem ao Brasil, diz jornal argentino

27/04/2006 08h36 – Atualizado em 27/04/2006 08h36

Agência Estado

A cobertura do jornal argentino de maior circulação, Clarín sobre a viagem do presidente Néstor Kirchner ao Brasil, optou por destacar o conflito, batizado de guerra do papel, entre o Uruguai e a Argentina por causa da construção das duas fábricas de papel e celulose na fronteira entre ambos, às margens do rio Uruguai.Segundo fontes diplomáticas, o presidente disse a Lula que a Argentina está disposta a pagar o estudo de impacto ambiental e também assumir os salários das plantas de Fray Bentos se as obras forem suspensas por 90 dias”, como pede Kirchner, enquanto é realizado o relatório.O Clarín também afirma que, na Casa Rosada, logo após o regresso à Buenos Aires, o presidente fazia um “balanço altamente positivo sobre a viagem ao Brasil”. Segundo a análise, “a mensagem, que tem como destino final o Uruguai, é que o Mercosul não corre riscos na medida em que se fortaleça o eixo Brasil-Argentina, independentemente do que acontecer com o Uruguai.”O El Cronista afirma que Kirchner, Lula e Chávez “usam o gasoduto para preservar a unidade sul-americana”. Os presidentes, continua, deram um “renovado impulso ao promovido eixo Caracas-Brasília-Buenos Aires, ao avançar ontem, em São Paulo, na ambiciosa iniciativa de construir o “grande gasoduto do sul”. Fiel a seu estilo irônico, o Página 12 estampou foto dos três presidentes com o título: “Uma reunião para dar gás ao Mercosul” e para “limar asperezas”.O tema gasoduto também foi a principal manchete do jornal Infobae: “Convidam toda a América do Sul a somar-se ao gasoduto do Sul”. O jornal também publica reportagens sobre “a firme aliança ratificada por Kirchner e Lula, como resposta aos questionamentos uruguaios e paraguaios ao Mercosul”; e sobre as declarações de Tabaré Vázquez de que “este Mercosul não serve”. O Ámbito Financiero repetiu o destaque ao gasoduto e à reunião que seria realizada em setembro com os demais países envolvidos com o gasoduto. O jornal diz também que “Lula revelou que Vázquez lhe disse que teme o corte de gás argentino”, como represália pelo conflito com as papeleiras.

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