28/04/2006 08h30 – Atualizado em 28/04/2006 08h30
Assessoria de Comunicação
O I Fórum de Biossegurança da UNIGRAN está tendo a participação de 50% a mais de acadêmicos do que o número inicialmente previsto. Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Instituição, professora doutora Mara Mussury, mais de trezentos profissionais, alunos e professores da área de Saúde estão envolvidos de forma proveitosa nas oficinas e palestras deste evento que iniciou na segunda-feira. O Fórum se encerra nesta quinta-feira à noite.A preocupação com a eliminação de riscos à saúde de quem trabalha em laboratórios e experimentos de campo e de possíveis contaminações do ambiente por agentes químicos e biológicos, principalmente, está no centro dos debates e temas de estudo do Fórum. “A biossegurança é uma questão de formação e educação, e o papel da UNIGRAN, nesse contexto, é ampliar a conscientização e o espírito crítico dos alunos, funcionários, professores e profissionais nas questões relativas à segurança do ambiente de trabalho, dos usuários, do meio ambiente e da comunidade”, disse a professora Mara. Ela propõe que as pessoas saibam reconhecer fontes de perigo e avaliar situações que ofereçam riscos, a fim de poderem tomar decisões de controle.O professor da UNIGRAN Roberto Veiga Alva, responsável técnico pelo Hemocentro Regional de Dourados, explica que a biossegurança é um conceito desenvolvido mais largamente no Brasil há apenas 20 anos. E somente em 1995 foi implantada a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, CTNBio, sendo que só faz um ano que a Lei de Biossegurança está em vigor. Também atenta à questão, a UNIGRAN criou há cinco anos a sua Comissão de Biossegurança e implantou essa disciplina nos cursos de área de saúde, começando pelo de Biomedicina. “A biossegurança talvez seja uma das ferramentas mais importantes para se atingir qualidade, que acabará sendo o diferencial para o bom profissional no mercado de trabalho”, disse o professor, que ministrou oficinas para alunos dos cursos de saúde, professores e funcionários durante o Fórum.Em outra oficina, o pró-reitor administrativo Rubens Di Dio explicou aos participantes sobre captação e tratamento de água da chuva na Instituição, esgoto, coleta separada de lixo e destino do lixo biológico. A opinião dos alunos participantes indica que o Fórum está alcançando os objetivos propostos. Na Biomedicina, que é minha área, acho que o profissional que trabalha com respeito à biossegurança dá mais tranqüilidade aos pacientes que freqüentarão nossas clínicas, falou a acadêmica Luciana, do 3º semestre de Biomedicina. “Ao agir com biossegurança no laboratório, além de eliminar os riscos estaremos qualificando o nosso trabalho”, disse Everton, aluno da mesma turma.