02/05/2006 09h34 – Atualizado em 02/05/2006 09h34
MS Noticias
Cinco pessoas, entre elas Dionísio Morel, 24 anos, um dos principais rivais de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, na disputa pelo tráfico de drogas no Paraguai, foram presas pela Polícia Federal entre a manhã de sábado e nesta segunda, em São Paulo. Com elas, havia quatro toneladas de maconha, 10 quilos de cocaína pura e 10 de haxixe. A droga seria negociada em São Paulo, Minas e Rio.Segundo o delegado Sérgio Trivelin, o bando era monitorado há dois meses. Sábado, dois deles foram detidos na Rodovia dos Imigrantes, Interior de São Paulo, com o haxixe e a cocaína. A dupla contou quem eram os outros integrantes da quadrilha, onde estavam e o destino do material.As quatro toneladas de maconha, além de uma tonelada de cigarros contrabandeada, estavam num galpão em Jardim Pedreira, Zona Sul de São Paulo. Lá, os policiais federais prenderam outros dois bandidos. A droga seria levada por ‘mulas’.Fernandinho Beira-Mar e a família Morel disputam o controle do tráfico em Pedro Juan Caballero e Capitán Bado (Paraguai) e Coronel Sapucaia. João Morel, ex-sócio de Beira-Mar, conhecido como rei da maconha, foi morto em 2001 no presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS). Oito dias antes, os filhos, Ramon e Mauro, foram assassinados no Paraguai a mando de Beira-Mar.Em janeiro, Almir Bernardino Arruda, o Índio, gerente de Beira-Mar, foi executado com oito tiros de pistola 9 mm em Pedro Juan Caballero. Ele teria sido morto junto com Angel Jaray Avelar, a mando da família Morel. Policiais estimam que os rivais de Beira-Mar enviem ao Rio de Janeiro ao menos 10 toneladas de maconha e 100 quilos de cocaína por mês. Após a morte de Índio, o clima ficou tenso na região.
